Na Nova Zelândia, Carros podem ser movidos a Cerveja


Parceria entre a cervejaria DB Export e a distribuidora de combustíveis Gull resultou em uma gasolina feita com a bebida

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Na Nova Zelândia, beber cerveja ajuda a preservar o planeta. Uma parceria entre a cervejaria DB Export e a distribuidora de combustíveis Gull resultou em uma gasolina feita com a bebida.
Pelo menos é assim que a empreitada foi divulgada pelas empresas. Na prática, o combustível não é tão diferente do comercializado no Brasil, em que o etanol é adicionado à gasolina.
A cervejeira teve a ideia de extrair o álcool dos sedimentos sólidos que sobram após o processo de fermentação da bebida e utilizá-lo na fabricação de biocombustíveis. Ou seja, nada mais que o já conhecido E10 (mistura de 90% de gasolina e 10% de etanol).

De acordo com o diretor de marketing da cervejaria, Sean O’Donnell, a ideia surgiu após alguns copos de cerveja. "Identificamos a oportunidade de aproveitar as sobras do processo de fabricação em algo que pode ajudar o ambiente", diz. "Então começamos a fazer nossa parte a partir do que o neozeolandês mais gosta: tomar cerveja".
Chamada de Brewtroleum, ou "gasolina fermentada", o novo combustível emite 8% menos carbono do que a gasolina comum e oferece o maior nível de octanagem entre os combustíveis disponíveis no país (98 octanas), segundo a Gull.
É o mesmo resultado da gasolina Podium, vendida por aqui nos postos BR.
Na Nova Zelândia, o etanol é extraído pela DB Export e levado às instalações da Gull, onde é misturado ao combustível e distribuído aos postos.
Na bomba, paga-se NZ$ 2,03 pelo litro, o equivalente a R$ 4,30. O primeiro lote do combustível especial rendeu 300000 litros, o suficiente para seis semanas de testes de viabilidade para produção definitiva.

Não é a primeira vez que a Gull vale-se de subprodutos inusitados para produzir biocombustíveis. Desde 2007, são oferecidas ao público gasolinas baseadas em leite de vaca e sobras de óleo de cozinha.

VIAGRA FEMININO FOI LANÇADO







A aprovação nos Estados Unidos da comercialização do chamado "Viagra feminino" foi muito comemorada pelas organizações feministas, embora gere desconfiança entre parte da comunidade médica.

Após vários meses de intenso debate, na terça-feira passada a Administração de Alimentos e Remédios dos EUA (FDA) deu o braço a torcer e aceitou que a farmacêutica Sprout Pharmaceuticals ponha à venda a partir de 17 de outubro a flibanserina, sob o nome comercial de Addyi.

Imediatamente, associações feministas como a Organização Nacional para as Mulheres (NOW) aplaudiram a decisão, e sua presidente, Terry O'Neill, elogiou que a FDA tivesse feito "o correto" ao aprovar o primeiro tratamento médico para "a queixa sexual mais habitual das mulheres".

"As mulheres - não menos que os homens - merecem ter experiências sexuais satisfatórias e relações íntimas gratificantes", comentou O'Neill.

As feministas dos EUA, com a NOW à frente, tinham acusado a FDA de estar submetendo a flibanserina a maiores escrutínios que os remédios desenvolvidos para aumentar a libido masculina, como Viagra e Cialis.

Este "Viagra feminino" modifica três substâncias químicas-chaves para o cérebro, aumentando a dopamina e a norepinefrina e diminuindo a serotonina, o que faz aumentar a libido nas mulheres e seu desejo sexual.

O remédio foi desenvolvido para ser administrado diariamente a mulheres pré-menopáusicas que sofram uma desordem de anorexia sexual, ou seja, a perda repentina de qualquer desejo de praticar sexo.

No entanto, na comunidade científica a aprovação do medicamento não foi tão bem recebida como entre os coletivos feministas, e são vários os médicos e farmacólogos que põem em dúvida não só os efeitos do remédio, mas a própria natureza da suposta desordem sexual.

"Não existe uma norma estabelecida cientificamente para a atividade e desejos sexuais e não há provas que a desordem de desejo sexual hipoativo seja uma condição médica", declarou à Agência Efe a professora associada de Farmacologia da Universidade de Georgetown, Adriane Fugh-Berman.

"A desordem de desejo sexual hipoativo é um típico exemplo de um problema que foi patrocinado pela indústria para preparar o mercado para um tratamento específico", completou a professora.

Fugh-Berman publicou em junho (dois meses antes que Addyi fosse aprovado), junto com duas de suas colegas, Antonie Meixel e Elena Yanchar, um artigo no "Journal of Medical Ethics" intitulado "Desordem de desejo sexual hipoativo: inventando uma doença para vender libido".

Nele, as pesquisadoras afirma que a desordem de desejo sexual hipoativo faz parte de uma técnica de marketing na qual as companhias desenvolvem as doenças ao mesmo tempo que os remédios.

Além disso, algumas vozes na comunidade médica também alertaram sobre os possíveis efeitos colaterais, como a prestigiada professora de Psiquiatria da Universidade de Nova York, Leonore Tiefer, que contrapôs "os minúsculos benefícios" da pílula ao "muito grave horizonte de efeitos secundários".

Os efeitos colaterais do Addyi (principais responsáveis pela demora em sua aprovação) são possíveis desmaios e diminuição da pressão arterial, riscos que aumentam com o consumo de álcool e com o uso de outros remédios que interferem com a decomposição da flibanserina no organismo.

Como é habitual nestes casos, existe diversidade de opiniões entre os próprios médicos, e a ginecologista e professora de Yale, Mary Jane Minkin. disse em entrevista na televisão pública "PBS" que tem intenção de receitar Addyi "sob as circunstâncias apropriadas" a suas pacientes, por considerar que "é preciso dar uma oportunidade" ao remédio.

Na última quinta-feira, dois dias depois que a FDA aprovasse a comercialização da flibanserina, a multinacional farmacêutica canadense Valeant anunciou um acordo para comprar por US$ 1 bilhão a Sprout Pharmaceuticals, fabricante do Addyi.

GÊMEOS PODEM TER PAIS DIFERENTES : ESPECIALISTAS EXPLICAM COMO É POSSÍVEL




Bebês gêmeos podem ser originados a partir da divisão de um zigoto, resultado da fecundação de um óvulo e um espermatozoide ou então através da liberação e fecundação de dois óvulos diferentes. Considerando esta última alternativa, será possível que dois bebês gêmeos sejam filhos de pais diferentes?
                                                                               
COMO ACONTECE A FECUNDAÇÃO

De acordo com Alfonso Massanguer, ginecologista e obstetra da Clínica Mãe, a ovulação é resultado de um estímulo hormonal que começa no fim da menstruação. Após ser preparado, o óvulo é eliminado por volta do 14º dia do ciclo, de forma alternada mês a mês pelos ovários.
Algumas mulheres, no entanto, raras vezes podem expelir dois ou mais óvulos – do mesmo ovário ou um de cada um. Caso eles sejam fecundados e implantados no útero, começa uma gestação gemelar.

GÊMEOS DE PAIS DIFERENTES 


Como explica a obstetriz Arielle Matos, os dois óvulos podem ser liberados no mesmo dia ou em momentos diferentes. “É uma situação muito rara, mas se a mulher liberar mais de um óvulo e tiver mais de um parceiro neste período, ela pode ter cada um deles fecundado por um espermatozoide diferente”, explica.
De acordo com estudo publicado pelo Diretor Médico Hans Karl-Wurzinger, um em cada 13 mil casos de paternidade relatados envolvem gêmeos de pais diferentes, fenômeno chamado também de superfetação heteropaternal.

Caso Real
Identificada apenas como T. M., uma mãe de gêmeos, nos Estados Unidos, durante um processo judicial de definição de pagamento de pensão teve uma surpresa quando descobriu, através de um exame de DNA, que seus filhos eram de pais diferentes. Ela havia mantido relações com o pai da segunda criança dez dias após o primeiro ato sexual.

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